sábado, 16 de outubro de 2010

Fora os Sensacionalistas

Andreelson Delmiro

Hoje ao acordar, mim deu uma vontade de escrever um texto. Não sei o que deu em mim, isso nunca aconteceu. Parece até piada. Tenho tanta preguiça de colocar meus neurônios pra funcionar.

Pois bem! Já li vários textos ridicularizando Lula, FHC, Mão Santa, Marta Suplicy por frases ditas em momentos inoportunos que viraram motivo de chacota, logo em seguida. Basta procurar no Google.

Embora sendo estudante de comunicação social não quero ser mais um dos vários jornalistas que trabalham com esse tipo de sensacionalismo. Isso porque bobagens são ditas e feitas a todo o momento por nos seres humanos. Acredito que esse não é o papel do jornalista, embora alguns casos sejam necessário a divulgação para que não passe por despercebido pela a sociedade.

Até porque se o papel do jornalista fosse divulgar toda e qualquer besteira ditas estaríamos contribuindo para a destruição de todo o papel do planeta. Os leitores e os telespectadores são presas fáceis desse tipo de informação. Eu fico estarrecido ao ver grande parte da sociedade aplaudir esses profissionais do deboche de pé.
Todo mundo sabe fazer deboche. Eu creio que pelo menos cinqüenta por cento (50%) das nossas conversas é para comentamos os papelões e os fracassos dos nossos amigos e conhecidos, e nunca suas conquistas e realizações. Por isso ao sair com seus amigos não seja o primeiro a ir embora.

Como leitor, telespectador e cidadão preciso esta informando de tudo que acontece ao meu redor. Não vou negar que ler um texto debochado, irônico de vez em quando mim faz bem. Mais o que mim deixa com raiva é ver alguns profissionais fazerem do deboche sua especialidade.

Enquanto jornalista, pretendo não só criticar mais ao mesmo tempo propor soluções, correndo o risco de ver-las sendo ridicularizadas. A crítica barata é fácil de fazer basta ter uma língua afiada. Ao contrario da uma analise mais profunda que requer horas de pesquisa.

Ainda bem que o mundo não se resume ao ridículo e ao deboche. Pelo menos isso.

1 comentário:

Jean Carvalho disse...

E as mazelas do mundo ficam despercebidas. Uma vez que o nosso comprometimento social se limita a criticar, ridicularizar e dar importÂncia demais áquilo que deveria ser esquecido.E, em meio a todo esse caos "bobológico" em que vivemos, questões como fome, pobreza, desigauldades sociais e preconceito ficam em segundo plano.Estamos vivendo vidas vazias. E muitos acabam usando da vida alheia para fundamentar a razão de suas próprias vidas.